Heitor Martinez relata experiência com Covid-19: "Forte e assustadora"

Heitor Martinez ficou por 13 dias internado no Rio de Janeiro após sofrer com complicações do novo coronavírus (Covid-19). "Foram dias de muita tensão e incertezas, principalmente a primeira semana. O medo e a confiança estavam sempre presentes. E, a cada exame de sangue e a cada visita dos médicos, a confiança foi vencendo", recorda ele à revista Quem.

Para não pensar no pior, o ator se concentrava na própria respiração: "Meu mantra era o foco na respiração. Imaginava cada parte do meu corpo recebendo o oxigênio necessário e, principalmente, confiava nos médicos que sempre foram claros nos procedimentos tomados para a minha recuperação".

"Minha internação foi na hora certa, pois meu nível de oxigenação estava caindo perigosamente. Só soube da possibilidade da intubação no nono dia [de internação], quando meu quadro já estava evoluindo para a alta hospitalar e os médicos me revelaram que por pouco não fui intubado. Fiquei bem chocado, mas aliviado. Usei quatro tipos de ventilação não invasiva e minha adaptação rápida evitou o pior", relembra.

VEJA TAMBÉM

• PNT

  Final europeia se destaca na Band; Vale Tudo segue em 5º: o top 10 do Ibope
• Em junho

  Datena tem nome de programa definido na RedeTV!; saiba quando estreia
• Em alta

  Personagem favorito de Carlos Alberto de Nóbrega é campeão de audiência na web
• Audiências 27/05/2025

  Vexame do Corinthians na Copa Sul-Americana faz SBT bater a Globo

Heitor Martinez e a Covid-19

Há duas semanas em casa, Heitor tem feito fisioterapia motora e pulmonar todos os dias para não ficar com sequelas. "Já entendi que os exercícios de respiração serão meus parceiros pelo resto da vida. Ainda me sinto cansado após lavar a louça ou ficar em pé por muito tempo. O corpo simplesmente desliga e tenho que me deitar. Já estou diminuindo a dosagem dos remédios e a alimentação e o sono estão bem."

E não vai esquecer os dias que teve de enfrentar pelo Covid-19: "Foi uma experiência muito forte e assustadora. Nos primeiros dias em casa, eu sentia uma felicidade e satisfação nas menores coisas: abrir os olhos de manhã, sentir o cheiro do café, abraçar minha companheira, deitar, pegar sol na janela".

"Minha relação com os profissionais da Clínica São Vicente me mostrou que a vida é o encontro, é a relação, nós somos o que fazemos com esse encontro, por nós e pelos outros. Sou eternamente grato a essas pessoas e desejo que esse carinho e atenção com que fui atendido seja a base das relações humanas. Agradeço demais também a corrente de amigos que me enviaram força e energia que me alimentaram dia a dia. E agradeço à minha família que me deu total tranquilidade, apoio e confiança para lutar e vencer. A vida é urgente", encerra.