Bolsonaro incluiu cachê de Gusttavo Lima no sigilo de 100 anos
O cantor foi o garoto-propaganda da Mega da Virada em 2021

Publicado em 07/12/2022 às 17:01
O cachê que Gusttavo Lima recebeu para ser o garoto-propaganda da Mega da Virada de 2021 foi incluído no sigilo de 100 anos por determinação do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para a ação, a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões, mas o Portal da Transparência não revelou detalhes sobre o uso da verba.
De acordo com o Movimento Country, o pagamento recebido pelo marido de Andressa Suíta está sob o decreto presidencial, previsto no artigo 31 da Lei de o à Informação e tem relação com dados pessoas ligados "à intimidade, vida privada, honra e imagem", tendo 100 anos como prazo máximo de sigilo.
O Embaixador, como é conhecido, é apoiador do atual chefe do governo e amigo da família Bolsonaro. Em meados deste ano, Gusttavo teve seus cachês públicos questionados, dando início ao que ficou conhecido como "I do Sertanejo", movimento que investigou dezenas de apresentações em cidades de todo o país.
Durante o período eleitoral deste ano, o cantor foi um dos artistas que manifestou apoio ao presidente, que era candidato à reeleição. "É melhor um arinho na mão do que dois voando. Não vamos trocar o certo pelo duvidoso. Total apoio ao nosso presidente, Jair Messias Bolsonaro, no ano de 2022", defendeu ele, na época, em outubro.
Gusttavo Lima teve cachês revelados na "I do Sertanejo"
Em maio deste ano, uma polêmica entre Anitta e Zé Neto, da dupla com Cristiano, deu origem à "I do Sertanejo", expressão adotada para a investigação sobre a contratação de artistas por prefeituras pelo Brasil. Ao o que muito se discute sobre a Lei Rouanet, de incentivo aos artistas, pouco se fala (ou se falava) sobre os recursos públicos em eventos promovidos pelas cidades.
Entre os artistas que tiveram seus cachês revelados, está Gusttavo Lima, que teve um show em São Luiz, menor município de Roraima, investigado pelo Ministério Público. A prefeitura contratou o cantor por R$ 800 mil para um show em dezembro deste ano, segundo o G1.
Em nota divulgada para a imprensa, o cantor disse que “não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas” e “o valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional”.
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