Novas diretrizes

Netflix e Disney vão ajudar mulheres a abortar após decisão da Suprema Corte nos EUA

Empregadas que quiserem abortar serão auxiliadas como agens para Estados que façam o procedimento


Mulheres protestam na frente da Suprema Corte
Mulheres protestam na frente da Suprema Corte contra a decisão de revogar o direito constitucional ao aborto: Foto: Reprodução/CNN
Por Redação NT

Publicado em 24/06/2022 às 23:50,
atualizado em 24/06/2022 às 23:51

Após a Suprema Corte dos Estados Unidos ter suspendido o direito constitucional ao aborto nesta segunda-feira (24), Netflix, Disney, Paramount,  Discovery, Sony e Meta foram algumas das empresas que criaram diretrizes para ajudar funcionárias que queriam realizar o procedimento, mas poderão ser impedidas. De acordo com a decisão do órgão judicial, os estados poderão decidir se o método pode ser feito naquele território ou não. Se caso a mulher estiver em algumas dessas regiões contrárias, as empresas de entretenimento irão custear a agem dela até um local legalizado. 

Logo após a reversão do direto ao aborto em todo país, a Disney já começou a conversar com seus funcionários e reconheceu o impacto social causado pela Suprema Corte. Uma fonte de dentro da empresa contou à revista Variety que "continuamos comprometidos em fornecer o total a cuidados de qualidade e íveis”. A publicação também mencionou que um dos maiores parques da diversão da marca fica na Flórida, o governo deste estado já trabalha em maneiras de restringir o procedimento por lá.

A Netflix também se posicionou a favor da ajuda e explicou ao veículo de imprensa que seus empregados podem ser reembolsados em até 10 mil dólares por procedimentos, como: tratamento de câncer, transplantes, transição de gênero e aborto. Já Warner Bros. Discovery fez uma expansão no convênio médico das suas funcionárias para que elas possam fazer o procedimento de aborto de uma maneira segura em outra localidade. 

Netflix e Disney vão ajudar mulheres a abortar após decisão da Suprema Corte nos EUA

Empresas de entretenimento se posicionam 

Além de conversas internas com funcionários, algumas empresas já se posicionaram publicamente contra a decisão da  Suprema Corte dos Estados Unidos. A Meta, empresa de rede social que controla o Facebook e Whatsapp, disse em resposta à Variety que tem a intenção de ajudar as funcionárias. "Estamos no processo de avaliar a melhor forma de fazê-lo, dadas as complexidades legais envolvidas", disse um porta-voz.

Já a LiveNation, que é responsável pela produção de grandes shows mundiais, usou as redes sociais para assegurar que pretende ajudar todas as mulheres norte-americanas que queriam abortar, mas não irão conseguir por conta da reforma. "Nós estamos com as mulheres. Vamos cobrir todas as despensas de viagem para nossas funcionárias que precisam do o a uma cobertura de saúde fora do seu estado natal. Vamos apoiar também o direito a manifestação e iremos pagar todas as despesas carcerárias para quem for preso por protestar pacificamente. Também estamos em colaboração com as iniciativas dos nossos artistas, como Lizzo e sua campanha para arrecadar donativos para o movimento do direito ao aborto", disse a nota. 

Participe do nosso grupo e receba as notícias mais quentes do momento.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do Telegram.

Participe do grupo
Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado