Felicidade

Além de História de Amor: Manoel Carlos fez outra novela das 6 nos anos 90, hoje pouco lembrada

Com Maitê Proença como Helena, trama foi reprisada apenas uma vez na Globo, de forma compacta


Herson Capri, Maitê Proença e Tony Ramos na novela Felicidade, exibida pela Globo entre 1991 e 1992, às 18h
Herson Capri, Maitê Proença e Tony Ramos formavam triângulo amoroso em Felicidade, novela exibida entre 1991 e 1992 - Foto: Divulgação/Globo

Além de História de Amor, o autor Manoel Carlos escreveu outra novela às 18h na década de 1990, hoje pouco lembrada. Quatro anos antes da trama que a Globo reprisa atualmente, ele assinou Felicidade, exibida entre outubro de 1991 e maio de 1992, com Maitê Proença interpretando a protagonista da vez, Helena.

Ao contrário de História de Amor, que está no ar pela quinta vez – considerando duas reprises na Globo e duas no Canal Viva –, Felicidade só foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo em 1998, em formato compacto, de 55 capítulos, e na íntegra pelo Canal Viva, entre 2012 e 2013.

+ Vale Tudo dá sumiço em personagens lésbicas bem no Mês do Orgulho LGBTQIA+

Com agens e personagens inspirados em contos do escritor mineiro Aníbal Machado (1894-1964), Felicidade narrava o amor entre Helena (Maitê Proença) e Álvaro (Tony Ramos), que começa na fictícia Vila Feliz, no interior de Minas Gerais, e prossegue no Rio de Janeiro.

+ De dorama a mexicanas: Quais são as próximas novelas do SBT e quando estreiam?

Uma série de circunstâncias impede que o casal fique junto e, por isso, Helena esconde que Álvaro é o pai de sua filha. Após uma agem de oito anos, Bia (Tatyane Goulart) a a pressionar a mãe para saber a verdade sobre sua origem.

Felicidade
Vilã de Felicidade marcou estreia de Vivianne Pasmanter na TV - Foto: Divulgação/Globo

A novela marcou a estreia de Vivianne Pasmanter na TV como a mimada Débora, grande vilã da história. Ela é a noiva de Álvaro, que se casa com ele no início e faz de tudo para manter o marido, inclusive perseguir e ameaçar a vida de Helena e Bia.

Outros personagens de destaque: os pais de Helena, o sonhador Ataxerxes (Umberto Magnani) e a conservadora Ametista (Ariclê Perez); e o morador de rua Chico Treva (Edney Giovenazzi), portador de deficiência intelectual e apaixonado pela protagonista.

+ Vale Tudo: Maria de Fátima fica grávida e vende o próprio filho; saiba como será

Da literatura, veio, entre outras tramas paralelas, o drama de Tuquinha (Maria Ceiça), porta-bandeira que é vítima de uma relação abusiva e violenta com o ex-namorado, Tide (Maurício Gonçalves). A morte da personagem, assassinada em um ensaio de Carnaval, foi uma das cenas mais marcantes da novela.

Felicidade
Tatyane Goulart e Eduardo Caldas: crianças fizeram sucesso em Felicidade - Foto: Divulgação/Globo

Ao acertar seu retorno à Globo após um período na Manchete, na década de 1980, Maneco recebeu a encomenda de uma história para as 18h. Em entrevista ao livro Autores: Histórias da Teledramaturgia, de 2008, ele comentou sobre a concepção do enredo:

"Como gosto muito de Aníbal Machado, decidi tomar como base o conto Tati, a Garota para escrever a novela. E fui agregando outros contos a ele, para poder construir todas as tramas da história. Assim, entreguei uma sinopse, eles aprovaram, e eu fiz Felicidade."

Manoel Carlos

A novela marcou o retorno de Manoel Carlos à Globo nove anos após seu último trabalho na emissora, Sol de Verão (1982). Os bons resultados tanto de Felicidade quanto de História de Amor garantiram a ida do veterano para o horário nobre com Por Amor (1997), seguida de outros sucessos.

+ As 20 melhores novelas nos 20 anos do NaTelinha; veja a lista

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado