Eliana se emociona ao falar de Tati Machado no Saia Justa: "Momento de dor"
Programa foi dedicado à famosa, que perdeu o filho, e recebeu especialistas para tramar do tema

Publicado em 15/05/2025 às 10:42
O Saia Justa da última quarta-feira (14) foi ao vivo e dedicado a uma das integrantes do programa, Tati Machado, que perdeu o bebê que esperava - ela estava com 33 semanas. A atração recebeu a psicóloga Eloisa Salgado e o psicanalista Christian Dunker para debater luto e acolhimento.
"Hoje o Saia Justa começa diferente. Estamos muito tristes. Como vocês sabem, estamos ao vivo com a missão desafiadora de cumprir o nosso papel de toda quarta-feira. E hoje, especificamente, trazer informação e conhecimento para vocês sobre um assunto delicado relacionado a algo muito difícil de acreditar que aconteceu com a nossa amada Tati, como vocês puderam acompanhar nas notícias dessa semana", afirmou Eliana.
+ Deolane Bezerra reage após ser citada na I das Bets: "Muito fácil bater"
+ Claudia Raia abre o jogo sobre menopausa: "Me libertou demais"
"Para quem estava acompanhando a sua alegria luminosa nos últimos meses, essa dor é inimaginável", completou a apresentadora, com a voz embargada.
"A gente se questionou aqui se a gente faria esse programa hoje. A gente pensou em não fazê-lo. Mas, pelo histórico do Saia Justa e a relevância que ele tem nos assuntos femininos, o GNT decidiu abrir esse espaço para informar e ser um instrumento de apoio a quem precisa", explicou Eliana.
No programa, a loira também fez menção ao casal Micheli Machado e Robson Nunes, que também perderam, nesta semana, o bebê na reta final da gravidez. "Para eles e para todas as famílias que estão vivendo essa dor recebam todo o nosso carinho", declarou, bastante emocionada.
Especialistas falam sobre perda de Tati Machado
No papo com Eliana, Bela Gil e Erika Januza, a psicóloga Eloisa Salgado e o psicanalista Christian Dunker orientaram sobre como lidar com momentos trágicos como esse. "O mais importante é estar presente. Não temos muito o que falar", resumiu a profissional.
"Acho que, como sociedade, temos vontade de tirar o sofrimento da pessoa. Então, falamos coisas para que ela deixe de sofrer, como se isso fosse possível. Não é! Num momento como esse, o que costumamos recomendar é que as pessoas estejam ali presentes e possam escutar, porque os enlutados sentem necessidade de falar a respeito desse amor que morreu, dessa relação que foi perdida", completou Heloisa.
"Não temos como tirar o sofrimento, mas, sim, como minimizá-lo", explicou a psicóloga.
"É um processo social pelo qual amos há pelo menos três séculos, em que a morte vai ser tornando invisível, adquirindo a conotação de uma derrota, sentida como uma espécie de impotência, de maneira que acabamos silenciando o que cerca isso", ponderou Dunker.
"Se compararmos com antigamente, [quando] enfrentávamos o luto coletivamente, [havia] esse processo de individualizar o luto, podemos dizer que é uma desvantagem que enfrentamos na nossa época. O luto é longo, precisa do coletivo, dos cantos, das orações", disse o psicanalista.