Publicado em 22/05/2025 às 17:32:24
Cissa Guimarães conseguiu abrir as portas para trabalhar no extinto Vídeo Show depois de viver a repórter Amélia Bicudo na novela Um Sonho a Mais (1985). Isso porque a atriz chamou a atenção do então diretor Roberto Talma (1949-2015) e recebeu um convite para suas primeiras matérias no programa.
O NaTelinha conseguiu trechos exclusivos da participação da veterana no Conversa com Bial que vai ao ar na noite desta quinta-feira (22). Na atração, a famosa revisitou momentos marcantes de sua trajetória pessoal e profissional, e falou do folhetim que mudou os rumos de sua carreira.
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"Eu resolvi fazer uma personagem meio caricata, porque já fui entrevistada por pessoas que não faziam a lição de casa; que estão te entrevistando e falando com outras pessoas; ou que confundem seu nome, e a Amélia era assim", contou Cissa Guimarães.
A artista acrescentou: "O Talma [Roberto, ex-diretor e produtor da Globo] adorou e inventou de eu fazer umas matérias no Vídeo Show ao vivo. A primeira bancada do Vídeo Show, na real, fomos eu e Paulo Betti, depois veio Marcelo Taz".
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Ainda no Conversa com Bial, Cissa Guimarães falou com delicadeza sobre a perda do filho, Rafael Mascarenhas, que morreu em 2010, aos 18 anos. "Eu não perdi, não. Eu só ganhei. Ganhei 18 anos do maior amor da vida", pontuou ela.
A atriz destacou uma metáfora inspirada no livro Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro: "Num momento, o autor fala que existe um pulerinho das almas, e eu fiz uma construção de que estou lá no pulerinho e Deus, na sua bondade imensa, me pergunta ‘olha só, preciso de uma alma que desça num planeta de quinta categoria chamado Terra, mas preciso que seja mulher, que tenha filhos, mas precisarei do filho menor dela. Você topa?’".
"Eu mergulharia de cabeça de novo, só para ter o Rafa nos 18 anos da minha vida em que vivi com ele, porque se eu não tivesse tido, não sentiria esse amor que sinto até hoje, e não teria aprendido tanto na vida. Sou uma mulher completamente diferente depois do Rafa. Ele me ensina cotidianamente sobre aceitação, sobre respeito aos outros, a não sentir raiva", completou Cissa Guimarães.
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