Monica Iozzi surpreende ao revelar que confundiu bandido com o "verdadeiro" pai

Monica Iozzi roubou a cena no Que História é Essa, Porchat?, do GNT, ao relembrar duas agens marcantes de sua vida: quando teve a casa assaltada e foi feita refém e ao descobrir quem era o seu "verdadeiro" pai.

Aos 10 anos, mexendo nas coisas da mãe, a comediante revelou que encontrou uma carta destinada a ela. Intrigada, leu a mensagem e se atentou a frases como "peço perdão", "espero que esteja bem", "me desculpe", "esperança" e "seja feliz".

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"Eu li aquilo e eu tinha certeza que: por que a minha mãe não me entregou aquela carta? Por que aquela carta estava escondida? Ela não gostaria que eu recebesse aquilo. E aí com aquelas palavras me veio uma coisa que eu falei: é o meu pai verdadeiro tentando entrar em contato comigo, o meu pai verdadeiro quer me conhecer e a minha mãe não está permitindo", relatou Monica Iozzi.

Para sustentar a ideia, a atriz tinha como parâmetro a novela Felicidade (1991), da Globo. "A Tatyane Goulart ou a novela inteira tentando descobrir quem era o pai dela e a Maitê Proença mentindo a novela inteira. E aí eu era criança, eu estava com essa coisa do pai falso no imaginário. Então eu fiquei com aquela certeza de que era o meu pai tentando falar comigo e entrei num sofrimento profundo", disparou, arrancando gargalhadas da plateia e de Fábio Porchat.

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Monica Iozzi descobre a verdade sobre carta

Após ar meses convivendo com a dúvida, Monica Iozzi decidiu confrontar a mãe. Sem conseguir segurar o riso, Dona Vanda explicou que a carta se referia a um episódio traumático vivido pela família meses antes: a casa deles foi assaltada por dois homens e um deles apontou uma arma para a atriz.

Depois de se assustar ao ouvir um tiro, a menina conseguiu correr e encontrar a mãe e a irmã, que afugentou o criminoso virando a mesa do almoço em cima dele. Foi aí que a artista descobriu toda a verdade.

"[Minha mãe me contou]: 'Lembra do moço que fez você de refém? Essa carta é dele. Tem uma coisa que os advogados fazem para ajudar os seus clientes: eles pedem para eles escreverem cartas para as vítimas se desculpando pelos crimes que eles cometeram. Teoricamente, essa carta pode ajudá-lo, e depois mostrar essa carta para o juiz falando 'olha, ele se arrependeu'", relatou Iozzi.